“A ilha Proibida era o refúgio longínquo de um antigo povo místico conhecido como os Arqueanos. De acordo com as lendas os Arqueanos possuíam a habilidade de controlar os principais elementos de nosso planeta – o fogo, o ar, a água e a terra – através de quatro tesouros sagrados: O Cristal do Fogo, a Estátua do Vento, o Cálice do Oceano e a pedra da Terra. Por causa do potencial que estes tesouros tinham de causar danos catastróficos se viessem a cair nas mãos erradas, os Arqueamos mantinham-nos escondidos em segredo na Ilha Proibida e projetaram-na de modo a afundar caso algum dia invasores tentassem roubar os tesouros. Nos séculos que se seguiram à misteriosa ruína do império dos Arqueamos a Ilha Proibida continuou sem ser descoberta…até agora!
Será que seu grupo será o primeiro a ultrapassar as fronteiras, encontrar os tesouros e sair de lá com vida?
A Ilha Proibida é um jogo cooperativo (ou seja, os jogadores cooperam entre si para vencer o tabuleiro) onde o nosso objetivo é coletar os quatro tesouros que estão na ilha e sair de lá com vida.
Um jogo com um desafio muito legal para toda família!
Como se joga A Ilha Proibida?
Cada jogador escolhe seu personagem e recebe seu peão e a carta de referência dele, que descreve sua habilidade especial e as ações que cada jogador tem disponível durante a partida.
Como em todo jogo cooperativo as condições de derrota são maiores do que a de vitória, portanto a equipe perde o jogo se:
- Um dos tesouros não puder ser coletado se ambos os terrenos dele afundarem
- O marcador do nível de água chegar na caveira
- Um dos personagens não puder “nadar” até um terreno próximo caso o terreno onde ele estiver afunde
- A pista de aterrissagem afundar impedindo os jogadores de saírem da ilha
O jogo é composto por vinte e quatros peças de terreno que formam a ilha, cartas de tesouro, cartas de alagamento, cartas dos personagens, um marcador do nível da água além dos tesouros.
Monta-se a ilha colocando as vinte e quatro peças de terreno da ilha de acordo com o manual, e esse processo já mostra que o jogo tem uma possibilidade grande de variação, pois a disposição de algumas peças será quase sempre diferente, o que pode alterar como a partida se desenvolverá.
Com o jogo preparado devemos então começar o “alagamento” da Ilha, selecionando as seis primeiras cartas do baralho de alagamento.
Esse mecanismo é bem interessante, pois as peças de terreno da ilha possuem duas faces, uma delas mostrando o terreno e o outro lado mostrando o mesmo terreno, porém com uma coloração azulada, indicando que esse terreno está alagado e caso ocorra mais algum alagamento ali esse terreno afundará e será retirado, portanto do tabuleiro.
Com a ilha devidamente “alagada” cada jogador então deve realizar até três ações, sendo possível:
- Se movimentar a um terreno adjacente
- Drenar um terreno alagado (virando-o para o lado normal)
- Entregar uma carta para outro jogador que esteja no mesmo terreno que você
- Pegar um tesouro
Para pegar um tesouro é necessário ter quatro cartas do respectivo tesouro e estar em um dos terrenos da ilha com a indicação do tesouro (existem dois terrenos para cada tesouro).
Após então realizar suas ações, o jogador compra duas cartas do baralho de tesouro (pode ficar na mão com no máximo cinco cartas) e nesse baralho de tesouro existem as cartas de tesouro, sacos de areia, fuga de helicóptero e cartas de alagamento!
Quando uma carta de alagamento surge, o nível de água no marcador deve subir um nível (esse marcador indica quantas cartas de alagamento serão viradas no turno da Ilha).
As cartas que já foram usadas no baralho de alagamento são embaralhadas e colocadas no topo desse baralho novamente, ou seja, a chance de alguns terrenos já alagados saírem do jogo aumenta (pois quando um terreno já está alagado aparece novamente no baralho de alagamento ele deve ser retirado do jogo juntamente com sua carta).
Quando um terreno alaga, ele é virado para indicar o alagamento
Depois do jogador chega a vez da Ilha! Deve-se virar a quantidade de cartas do baralho de alagamento indicada pelo marcador de água, alagando ou removendo esses terrenos do tabuleiro.
Após o turno da Ilha o próximo jogador executa suas ações e a vez retorna novamente para a Ilha.
O jogo então avança, onde os jogadores tentarão manter os terrenos da ilha drenados e coletando cartas para pegar os tesouros enquanto a ilha vai afundando impiedosamente.
Dá para jogar com crianças?
Esse jogo funciona extraordinariamente bem com crianças por algumas razões:
- Ele tem um tema muito bem desenvolvido (a ilha é visível, as cartas, etc)
- Ele é cooperativo (o que vai ensinar e ajudar os pequenos a pensarem dessa maneira e encarar as derrotas também)
- Ele tem sua dificuldade ajustável
- Ele visualmente é muito bonito, especialmente pelos quatro tesouros serem objetos ao invés de apenas cartas
- É possível simplificar o jogo (seja diminuindo o tamanho da ilha, retirando cartas de alagamento, etc)
- Ele é muito simples, onde até mesmo crianças mais novas conseguirão entender alguns aspectos do jogo
- Ele é relativamente rápido
- Disponível no Brasil pela DEVIR (e dá para encontrar usado também)
Além do que já mencionei, o jogo também trabalha algumas questões com as crianças, como atenção para encontrar os terrenos no tabuleiro que devem ser alagados, contagem de cartas, número de cartas para coletar o tesouro, etc.
Outra possibilidade para os mais criativos é contar (ou escrever de antemão) uma pequena história sobre cada local da ilha, assim quando algum personagem parar em um determinado lugar vocês podem ler alguma pequena história sobre aquele local, já que eles ficam muito interessados em cada lugar, observando as figuras com atenção e até mesmo perguntando o motivo do nome de cada espaço da ilha…
Recomendo A Ilha Proibida para jogar com os pequenos, é um jogo simples de montar, jogar e que vai divertir bastante!
O que achei da Ilha Proibida?
Eu particularmente gosto bastante desse jogo, pela sua simplicidade, desafio e belíssima apresentação. Impossível ficar indiferente aos tesouros, que são ótimas peças.
O jogo oferece um desafio modular, que pode ser ajustado pelo nível da água, pela remoção de cartas de enchentes e por uma possibilidade que andamos testando aqui em casa, que é o uso de formatos diferentes da ilha!
Já jogamos com o formato “Skull Island” e “Atoll of Decisions” e foi bem interessante e desafiador, onde inclusive as crianças perceberam como a escolha dos nossos personagens afetou negativamente nossa partida.
O que gostei:
- Fácil mas ao mesmo tempo com um bom desafio
- Dificuldade ajustável
- Trabalha o aspecto da cooperação, que é uma novidade para quem não conhece os jogos de tabuleiros mais modernos, como esse.
- Bela produção
- Preço super acessível
Pontos de atenção:
- Relativamente fácil, o que pode frustrar quem procura um jogo mais desafiador ou mais complexo.
- Simples, não traz profundidade nem decisões difíceis o que pode decepcionar quem busca jogos mais profundos.
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[…] Alguns jogos cooperativos: Pandemia, Elder sign (leia nossa análise aqui), Robinson Crusoe e a Ilha Proibida. […]
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[…] essa entrevista realizada pela revista TIME com o designer de Pandemia e a Ilha Proibida entre […]
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[…] Leia nossa análise aqui […]
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[…] A Ilha Proibida já é um jogo relativamente antigo (lançado em meados de 2010) do designer Matt Leacok (leia uma entrevista que traduzimos com ele aqui) onde somos uma equipe tentando recolher quatro tesouros sagrados de uma ilha, porém a ilha não quer que os tesouros saiam de lá e tenta a todo custo impedir o sucesso da empreitada (leia nossa análise sobre ele aqui)! […]
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[…] Recentemente sentimos a necessidade de providenciar um card holder, especialmente para facilitar em jogos infantis que lidam com uma certa quantidade de cartas, como Ticket to Ride First Journey (leia nossa análise sobre esse jogo aqui) ou a Ilha Proibida (leia nossa análise sobre esse jogo aqui). […]
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[…] e podemos ver durante a série diversos jogos como Talisman, Pictionary, Catan, Ticket to Ride, Ilha Probida, RISK entre […]
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[…] A Ilha Proibida certamente ficaria mais bonita na mesa com esse playmat. Se quiser conhecer mais o jogo leia nossa análise sobre ele aqui. […]
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[…] jogo cooperativo “A Ilha Proibida” (Leia nossa análise sobre esse jogo aqui) recebeu uma expansão promocional em 2014 durante um festival de jogos, o “IX Festival […]
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[…] Muita emoção e aventura aguardam os aventureiros na Ilha Proibida da DEVIR que além de ser um jogo super bacana especialmente para quem gosta de jogos cooperativos, o jogo vem com miniaturas bem legais e claro, dentro de uma lata super charmosa que acomoda bem os componentes e dá um destaque especial para o jogo (leia minha resenha completa sobre ele aqui). […]
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[…] Um belo jogo, com um desafio interessante e que vai exigir cooperação e muito trabalho em equipe de todos os jogadores, super indicado para a criançada um pouco mais velha, à partir de 8 anos (leia minha resenha completa sobre esse jogo aqui). […]
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[…] Outro título da DEVIR para jogar em equipe, a Ilha Proibida exige um trabalho de grupo, incentivando os participantes a terem otimismo, tolerância e confiança no próximo na Ilha Proibida. […]
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[…] são ótimos para a família ou ainda considerar jogos cooperativos como Entre Linhas, Bandido ou a Ilha Proibida que vão estimular ainda mais o senso de […]
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[…] exemplo, jogos como A Ilha Proibida, Pandemic e Dead Men Tell no Tales são jogos que são jogados em equipe contra o tabuleiro, o que […]
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[…] Super gostoso de jogar e mega recomendado (leia minha resenha sobre ele aqui). […]
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