
Quem dá uma passada aqui respondendo minhas 3 perguntas é Daniel Martins, criador do jogo ToteMonstros lançado recentemente pela Estrela Brinquedos
Confira então suas respostas e conheça um pouco mais desse designer brazuca que criou um jogo de peteleco muito bacana.
Por que jogar?
Por que não jogar? Nossa sociedade é regida por um comportamento “ludofóbico”, onde as pessoas criminalizam a diversão ou têm medo de “perder tempo” se divertindo, e geralmente associam a atividade lúdica ao território da infância.
Quem não joga, perde a oportunidade de colocar em movimento uma energia inerente de todo ser humano, e deixa de usufruir de vários estados mentais, emocionais e até biológicos benéficos.
Eu jogo porque é da natureza humana jogar e isso me torna um ser humano melhor.
Por que criar jogos?
Para mim é o próximo passo do que mencionei acima.
Criar jogos é dar forma à essa energia, e travar um diálogo, ainda que assíncrono, com quem vai jogar.
Para mim, jogos são também uma linguagem cheia de significados e afetos, e que promove uma série de especificidades que outras formas de comunicação não conseguem, como por exemplo o fenômeno do indivíduo “prosumidor” (produtor + consumidor, de forma simultânea).
E enquanto atividade intelectual, é necessário uma série de conhecimentos holísticos, que promovem uma aprendizagem tangencial bastante eficaz.
Um jogo especial para você e porquê

O RPG Vampiro: A Máscara.
Foi o meu primeiro jogo de interpretação de papéis, que para mim, além de ser uma experiência diferente de tudo que havia vivido em termos de experiência lúdica até então (joguei a primeira vez com quatorze para quinze anos), foi um jogo que promoveu em mim uma série de competências que foram fundamentais para eu ser um profissional melhor!
Se você gosta do meu conteúdo descubra os jogos mais legais e as melhores dicas, lá no meu INSTAGRAM!