Recentemente estive em uma loja de brinquedo em um grande shopping na cidade de São Paulo.
Estávamos ali para comprar o presente de aniversário do meu filho mais velho, e então fizemos a seguinte divisão: Ele ficava com a mãe para escolher o que lhe agradasse e eu ficava com o menor passeando pela loja enquanto o irmão escolhia o presente.
Enquanto passeava com o pequeno resolvi dar um pulo na sessão de jogos da loja para ver o que havia de novidades por ali, e não havia nada muito diferente do padrão. Vi então duas mulheres com um jogo na mão e elas estavam conversando e pesquisando qual jogo comprar para darem de presente para uma criança.
E eu pensando “puxa, justo esse jogo? poderiam comprar algum mais divertido…” e continuei meu passeio. Depois de alguns minutos como já havíamos percorrido toda a loja passamos novamente ali na sessão de jogos e as duas mulheres ainda lá, pesquisando.
Dessa vez porém elas estavam com outro jogo na mão, um jogo inclusive que já fiz análise dele aqui no Blog, o jogo do Capitão Jack Pott.
Como eu estava passando ali no corredor resolvi me “intrometer” no assunto e disse “olha, esse jogo é bem legal viu”. Elas olharam e responderam “Ah é, você conhece?”.
Então pude explicar um pouquinho sobre o jogo, mostrando inclusive a APP que ele usa. Elas ficaram muito interessadas e resolveram compra-lo para dar de presente. Mais tarde, ainda no mesmo shopping mas agora em uma livraria, “salvei” uma senhora de comprar uma expansão de um jogo pensando que o mesmo era o jogo em si. Ela iria dar de presente…
Na loja de brinquedos diversas pessoas passaram ali olhando enquanto eu conversava a respeito do jogo do Capitão Jack, e até mesmo os vendedores não tinham conhecimento e informação a respeito do produto.
Existe interesse em muitas vezes presentear a criançada com jogos e com base nesses eventos fiquei pensando como falta uma estratégia de marketing e apresentação dos produtos das editoras brasileiras!
Entretanto imagino que deve ser complicado, caro, trabalhoso e até mesmo inviável em muitos casos fazer uma divulgação efetiva, mas vejo que existe muito espaço para isso.
Em uma simples conversa de corredor consegui “vender” um jogo que o cliente estava procurando, não era a opção mais cara ou mais sofisticada, mas a pessoa saiu dali satisfeita em ter achado o que procurava.
E você, já teve experiência de ajudar pessoas nesse sentido?
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