
Essa entrevista é muito especial para mim por duas razões: É a centésima e com (mais) um grande nome da criação de jogos, autor de um clássico que marcou o cenário dos jogos de tabuleiro (você pode ver todas as outras entrevistas aqui).
Hoje vamos conhecer um pouquinho mais do grande Klaus-Jürgen Wrede, a mente por detrás do excelente Carcassonne da DEVIR, um clássico dos jogos que já ultrapassou mais de 12 milhões de cópias vendidas traduzido para mais de 22 países.
Klaus é professor de música e ensino religioso vivendo na Alemanha e autor de outros jogos como Downfall of Pompeii.
Então aproveite para conhecer esse grande nome do designer de jogos e se ainda não jogou Carcassonne jogue o quanto antes para conhecer esse baita jogo.
Klaus, por que jogar?
Eu comecei a jogar jogos quando criança, primeiro jogando jogos mais abstratos até porque na minha infância jogos como existem hoje ainda não existiam).
Então eu fui “infectado” por volta dos 13 anos com o Xadrez e por volta dos 20 anos eu percebi que havia jogos mais interessantes com temas além de estratégias e mecânicas.
Eu comecei a jogar o que eu podia e procurei conhecer cada vez mais jogos. Quando eu visite a feira SPIEL em Essen eu realmente fui “infectado” pelos jogos que se tornaram minha paixão.
Jogar para mim é como mergulhar em outro mundo, cada jogo é diferente e tem seu próprio mundo. Eu fico muito animado com relação a diversas mecânicas e me fascina como tudo isso trabalha junto criando assim uma experiência diferente em cada jogo.
Por que criar jogos?
Porque eu gosto de criar meu próprio mundo. Eu fico feliz se as pessoas podem compartilhar essa experiência e mergulhar no jogo no seu próprio mundo.
Eu gosto de quebra-cabeças, de pensar sobre alguma coisa, usar a lógica e a imaginação. Eu gosto muito de criar, eu acho que sou uma pessoa criativa.
Desde a minha infância que foi especialmente musical (e um pouco artística com desenhos e pinturas) ao tocar piano, compor músicas, criar canções e pequenas peças foi minha paixão. Depois as pequenas peças ficaram maiores e eu compus para orquestras e musicais.
Então foi um passo natural para mim passar de jogar para inventor de jogos.
Eu gosto de todas essas coisas criativas, jogos, músicas, novelas, artes e também criações mentais. E ao criar um jogo tudo isso se junta de uma maneira perfeita.
Um jogo especial para você e porquê?

Existem tantos! 😉
No momento meu jogo favorito é Maracaibo. Ele te envolve de fato e eu realmente gosto das possibilidades que você tem de diferente maneiras
KREML foi um jogo especial para mim porque ele foi um dos primeiros que eu adorei e que despertou essa paixão pelos jogos.
E claro Carcassonne porque ele realmente mudou minha vida e eu me tornei designer. E eu ainda ficou muito feliz que muitas pessoas ao redor do mundo podem compartilha-lo e se divertirem com ele.
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