
Com mais de 40 títulos criados, hoje vamos bater um papo com o grande Sergio Halaban!
Sérgio já está no mercado a muito tempo e seu primeiro jogo foi o Corrida Presidencial criado em 1998 em parceria com André e Silvia Zatz e Camila Guimarães.
Mas sua fama e prestígio não ficaram restritos ao Brasil com o desenvolvimento de jogos em parceria com o designer Bruno Faidutti como Warehouse 51 e Elephant Rally.
E além de tudo isso ele é o autor de títulos de sucesso internacional como Sheriff Of Nottingham e Quartz que fazem muito sucesso aqui no Brasil.
Confira suas respostas.
Sérgio, por que jogar?
Penso que jogar faz parte da natureza humana. Jogamos desde pequenos. Aprendemos jogando.
No caso dos jogos de sociedade, para mim são uma forma de lazer, um hobby.
É o meu lazer preferido. Evidentemente também gosto de outras formas de lazer.
Gosto de cinema, música, leitura…mas jogar tem um espaço especial na minha vida.
É sem dúvida o que mais gosto de fazer. Um universo que não se esgota, tem sempre um jogo novo por descobrir ou uma experiência nova por viver com um jogo já conhecido. Sem falar no lado social.
Jogar para mim é um evento social, e compartilhar esses momentos com os companheiros de jogo é sempre gratificante.
Por que criar jogos?
Ao longo de minha vida eu sempre tive uma prática criativa como atividade principal ou secundária.
Tenho essa necessidade de me expressar de forma criativa. Em alguns momentos isso foi apenas um hobby que cultivava: fotografia, desenho, joalheria… Em outros foi a minha atividade profissional. Eu trabalhei como designer de produtos por muitos anos.
No final da década de 90 eu conheci os jogos modernos alemães. Foi uma paixão à primeira vista. Jogar se tornou meu principal lazer e, desde então, não parei mais de pesquisar e jogar.
Como nessa época eu trabalhava com design e desenvolvimento de produtos industriais, me aventurar na criação de jogos foi um caminho natural. Um caminho sem volta, rsrs.
Um jogo especial para você, por quê?
Tenho lembranças de infância muito fortes ligadas a jogos de sociedade. Jogava futebol de botão diariamente, com meus irmão e amigos.

Lembro da primeira partida de Detetive (Clue). Foi o primeiro jogo que me impactou em todos os sentidos. A jogabilidade, o tema, a estética… Eram férias de inverno.
Lembro de jogar três, quatro partidas por dia durante uns dez dias.
Tinha 10 anos. CATAN foi o jogo moderno que mudou a minha vida. Foi a volta daquela experiência do Detetive já na idade adulta.
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[…] 10 anos que seguiram, trabalhou em parceria com Sergio Halaban e nos primeiros anos também com Silvia […]
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