
Na semana da Amazônia (dia 05 é Dia da Amazônia) quem passa por aqui respondendo minhas 3 perguntas é Roberto Tostes, criador do Jogo Sobrevivência na Amazônia, um jogo muito interessante que aborda justamente a questão da floresta e dos animais de uma maneira muito divertida.
Conheça um pouco mais do trabalho dele e seu jogo aqui e confira suas respostas!
Por que jogar?
Jogar e brincar faz parte da minha infância. Sempre adorei todos os tipos de jogos de tabuleiro.
As brincadeiras, desafios e interações desses jogos atravessam gerações e unem pessoas com descontração e em descobertas.
Em tempos digitais e apressados, jogar nos faz esquecer um pouco da realidade corrida, do vício e das distrações das redes sociais.
Diante de um tabuleiro somos mais autênticos, nos aproximamos mais daquilo que realmente sentimos e também ficamos mais perto dos outros, interagindo.
Jogar diverte, nos provoca e traz desafios, nos faz mais humanos. Adultos e crianças interagem mais quando jogam juntos.
É a vida em jogo nos mostrando suas várias formas. Dos modelos mais simples ao mais complexos, jogar é muito bom. Refresca e abre a mente, nos deixa atentos, surpresos e com vontade de jogar novamente.
Por que criar jogos?
Quanto mais gostamos dos jogos, mais surge a vontade de criar algo do tipo. Começar de alguma ideia e resolver enfrentar o desafio de bolar um universo com suas próprias regras e ambiente.
Conseguir criar algo equilibrado, desafiante e que possa surpreender as pessoas, fazendo-as a saírem de suas realidades e mergulhar em um mundo próprio.
A evolução dos jogos de tabuleiro | boardgames nos últimos 50 anos ampliou ainda mais essa gama de possibilidades, com muitas variantes de mecânicas, interações, estratégia, competitividade e cooperação.
Temos jogos para todos os tipos de gosto, idade, cenários e personagens dos mais variados.
Para quem quer criar cabe jogar muito, estudar, pesquisar e fazer muitos testes. É um processo criativo e demorado que pode ser doloroso mas cuja própria trajetória já e uma grande aventura.
Uma dinâmica em que nunca sabemos qual vai ser o resultado final e que mesmo perdendo, sempre ganharemos de alguma forma.
Um jogo especial para você e porquê

Entre muitos jogos favoritos eu destacaria o Wingspan, por trazer a natureza de uma forma lúdica e criativa para a mesa de nossas casas.
A criadora do jogo, a designer e a ilustradora (três mulheres juntas – quebrando paradigmas) nos apresentam centenas de pássaros em belíssima ilustrações e com um conjunto de peças e material extremamente bonito e funcional.
Você precisa conhecer cada pássaro/carta, seu habitat, seus poderes e habilidades, montar e administrar seu próprio conjunto/criadouro – num jogo de média complexidade e que pode agradar a todos os tipos de público.
Considero uma criação de alto nível em sua beleza visual, mecânica inovadora e rejogabilidade.
Costumo jogar tanto na versão analógica como no digital também. As expansões que surgiram depois parecem potencializar ainda mais os prontos principais do jogo.
Ganhou o mais importante prêmio de board games, Spiel des Jahres de 2020 com total merecimento.
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