Explorar, colonizar, desenvolver, consumir ou produzir? O que você precisa mais? Qual equipe será mais bem-sucedida em colonizar o espaço? Quem desenvolverá as melhores tecnologias? Seu objetivo: Construir o império mais próspero e poderoso no espaço em Race for the Galaxy.
Como se joga Race for the Galaxy?
Em Race for the Galaxy (jogo de 2 a 4 jogadores) seu objetivo é obter mais pontos de vitória ao final da partida.
O jogo é um card game e cada jogador inicia o jogo com 6 cartas na mão, devendo escolher 4 e descartar duas.
Cada jogador também começa com um baralho de nove cartas, que são as ações possíveis no jogo. Cada um escolhe uma ação e todos revelam suas ações simultaneamente. Todos executam as ações, porém somente quem baixou a carta da ação recebe um bônus descrito na carta.
As cartas de ação disponíveis são as seguintes:
- Explorar = permite ao jogador comprar cartas do baralho principal
- Desenvolver = permite ao jogador baixar uma carta de desenvolvimento pagando o custo respectivo
- Colonizar = permite que o jogador baixe uma carta de planeta pagando seu custo
- Consumir (negociar) = permite que o jogador venda algum bem de um de seus planetas, recebendo o respectivo valor em cartas
- Consumir = permite ao jogador consumir bens de seus planetas, recebendo pontos de vitória
- Produzir = permite que cada planeta produtor do jogador produza um bem
Como você notou acima, existem diversos tipos de cartas no jogo, como cartas de desenvolvimento e cartas de planetas.
Além disso todos os elementos que o jogo apresenta são representados por cartas, o dinheiro, por exemplo, que você recebe ao vender um bem é representado por cartas, portanto ao vender um bem que tenha valor dois você recebe duas cartas.
Os bens que os planetas produzem também são representados por cartas, então quando um planeta seu produz um bem, você coloca uma carta sobre ele para representar essa produção.
Cartas de desenvolvimento geralmente lhe dão benefícios, como diminuir o custo para colonizar um planeta, ou aumentar o valor de um determinado bem para sua venda. Planetas podem ser planetas produtores, de colheita ou planetas militares.
O jogo permite que você desenvolva os mais variados tipos de estratégias e possibilidades, e quando mais você conhece o jogo e as cartas, mais rica e variadas as possibilidades ficam.
O jogo termina quando um jogador colocar 12 cartas na sua área de jogo ou quando os pontos de vitória esgotarem.
Acessibilidade
O jogo não depende muito de cores e do manuseio de componentes, sendo perfeitamente jogável com pessoas com dificuldades de segurar cartas, usando assim um card holder, e com alguma eventual ajuda para identificar as cores dos planetas.
Dá para jogar com crianças?
Não, pois o jogo exige bastante planejamento e atenção na escolha das cartas. Além disso é essencial escolher bem as cartas e saber o momento certo de usa-las, então talvez eventualmente funcione com crianças mais velhas que curtam o tema.
O que achei do Race for the Galaxy?
Não vou entrar nos detalhes das regras do jogo pois existem vídeos que fazem isso de maneira excelente, inclusive o do Igor Knop foi fundamental para eu aprender os detalhes do jogo.
Na verdade, eu assisti o gameplay do Igor e achei o jogo fantástico, e acabei comprando-o por conta disso (assista esse gameplay aqui).
Race for the Galaxy não é um jogo simples à primeira vista, pois ele tem uma série de ícones que são usados para representar as ações. Muitas vezes existe um texto na carta para reforçar essa ação, mas geralmente não.
Essa iconografia do Race pode assustar no começo, mas eu lhe garanto que ao começar a entender como o jogo funciona você verá que não é tão complicado assim.
Além disso o manual tem bastante informações a respeito de como os ícones funcionam, e uma vez entendidos fica bem tranquilo.
É um jogo que funciona fantasticamente bem em dois jogadores, especialmente você tem alguém para joga-lo com certa frequência pois ambos vão conhecendo mais as cartas e também as possibilidades.
Um ponto que no meu caso é positivo mas imagino que não seja para todo mundo é o nível de interação entre os jogadores.
Não existem maneiras no jogo de você afetar ou alterar o que seu adversário está fazendo, você não consegue atrapalha-lo diretamente.
No meu caso isso é bom pois sempre jogo com minha esposa e podemos ficar conversando tranquilamente enquanto cada um vai desenvolvendo seu plano de jogo, sem conflitos, mas isso pode não agradar a todos.
As partidas são geralmente curtas, jogando com alguém que conhece o jogo pode ficar na casa de 20 a 30 minutos no máximo.
O que gostei:
- Muito estratégico e com bastante possibilidades
- Não possui conflito entre os jogadores
- Já está disponível em português
- O baralho da caixa base é suficiente para muitas partidas, sem aquela sensação de repetição
- Quanto mais você joga melhor ele fica pois você vai conhecendo melhor as cartas
- Disponível para jogar no Board Game Arena para aprender
- Disponível em versão gratuita para PC
- Rápido setup e portátil (caixa pequena)
- Já possui algumas expansões (infelizmente não em português ainda)
Pontos para de atenção
- Baixíssimo nível de interação entre os jogadores
- A iconografia pode assustar e desanimar no começo
- Arte pode parecer antiga ou mesmo feia para alguns
Detalhe curioso sobre o jogo é que ele foi de certa forma uma derivação do “Puerto Rico” (são praticamente primos) pois Tom Lehmann foi chamado para desenvolver um card game baseado em Puerto Rico juntamente com outro designer.
Desse trabalho nasceu o Race for the Galaxy e outro jogo chamado San Juan.
Foi o jogo mais jogado aqui em casa ano passado (2015) com 40 partidas, sempre em dois jogadores, Race for the Galaxy é um jogo fantástico, já com uma certa idade (afinal foi lançado em 2007) mas que envelheceu bem porém muitas vezes é deixado de lado por conta da suposta dificuldade da iconografia. Faça um esforço e tente aprende-lo, pois, o retorno é garantido.
Rápido, estratégico e divertido, está esperando o que para conquistar o espaço?
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Jogaço mesmo 🤩
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